Vinculação – Posições

 

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14 comentários

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    • JC Narciso on 14 de Novembro de 2012 at 10:28
    • Responder

    O comentário da ANVPC é corretíssimo.

    • sandra s. on 14 de Novembro de 2012 at 13:55
    • Responder

    Vergonhoso. É o que me resta dizer de tudo isto.
    Os contratados sindicalizados deviam desvincularem-se JÁ. Numa houve, de facto interesse, por parte dos sindicatos em acabar com a precariedade. Esta é-lhes até muito útil.
    Que eu me lembre, sempre que houve negociações, estas apenas serviram para beneficiar os efetivos.
    Quem não se lembra do famoso Memorando de Entendimento?
    – acabou com a divisão entre Titulares e não Titulares;
    – a ADD passou a ser feita só em determinados escalões;
    – as aulas assistidas facultativas.
    O que lucraram os contratados?
    – uma ADD anual exaustiva e burocrática com inúmeras reflexões/evidências;
    – aulas assistidas todos os anos (não para ganhar mais ou para obter um lugar), mas para alcançar o MB ou o EX, única forma de não descer nas listas de graduação e continuar (sem garantias) a ter trabalho.
    Com amigos destes, quem precisa de inimigos?
    Não querendo estar a defender os nossos governantes, mas o MEC tem sido muito mais sensível aos problemas dos contratados do que os sindicatos. A prova disso está na simplificação da ADD para os contratados e na proposta inicial da VE (logo destruída) por esses que se dizem “parceiros”.
    É lamentável que gente que vive dos impostos de todos nós tenham semelhante comportamento negocial. . Os sindicatos não estão minimamente interessados na injustiça ou na precariedade dos “seus” colegas contratados, mas na manutenção dos seus privilégios dos já privilegiados.
    Força, ANVPC! Não é fácil lutar contra o poder instalado.
    Agradeço ao Jorge Costa pelas tão assertivas palavras e ao Arlindo por dar voz a esta questão tão fraturante.

    • Matilde Coelho on 14 de Novembro de 2012 at 14:01
    • Responder

    Concordo com as duas posições apresentadas. Complementam-se.

    Agradeço ao Jorge Costa, trata-se de um grito de revolta (em que me revejo )contra o lobby sindical. Acho que os sindicatos deviam saber aceitar críticas, o que nem sempre acontece. Tantos contratados estão descontentes com os sindicatos, porque será? Estarão dispostos a refletir sobre isso nos órgãos internos? Já há quem diga que temos que criar um sindicato dentro do sindicato.

    Penso que com o decorrer das negociações “perderam-se direitos”. Na minha opinião:

    – Devia manter-se a questão do tempo de serviço no público, embora dentro da lei do trabalho, mínimo 3 contratos e não pelos 10 anos, uma lista graduada nesses termos. (Ressalvo que tenho mais de 10 anos, mas lei é lei, em princípio é a única garantia de equidade.)

    – A liberdade de escolha na manifestação de preferências pelos QZP atuais (nunca país inteiro).

    – Entrando no quadro nunca ficar numa posição de precariedade, tal como está definido neste momento.

    Quem está agora em QZP está aterrorizado com a invasão de meia-dúzia de novos vinculados, mas não tem motivo para isso. Primeiro porque serão poucos, segundo porque injustiças sempre existiram. Por exemplo, conheço pessoas que no último concurso vincularam com 30 dias de serviço no público.

    Sobre as negociações e o processo da “vinculação – concurso externo” tenho a dizer que muita coisa não bate certo, a começar por uma vinculação extraordinária num ano de crise, (passaram tantas oportunidades em vão numa legislatura em que se esbanjou em centros escolares de luxo), desconfio de tanta negociação só por meia-dúzia de contratados… Agora com esta ideia genial de alteração dos QZP começa a fazer-se luz, pelo menos para mim, parece-me bem que este “extra” traz muita água no bico para todos os grupos e grupinhos. Parece-me também que no limite serviremos de troca para interesses superiores. Lembram-se daquele texto “primeiro levaram os pretos, mas eu não me importei, não sou preto (…) até que um dia levaram-me a mim, porque já não havia mais ninguém para levar)?

    Estado de alerta precisa-se, meus amigos…

    • Alt on 14 de Novembro de 2012 at 14:48
    • Responder

    Sinceramente, quanto mais a APVC procura justificar a questão ética ídilica de equiparar um professor contratado a um do quadro, mais se afundará. É tudo uma questão de números e quem sai a rir disto tudo é o Governo, pois a divisão será maior e mais lhe convirá para passar à fase seguinte.

    Se a proposta fosse a vinculação, ao invés de extraordinária, mas automática(ao fim de um número de anos completos) e fosse numa prioridade de concurso imediatamente inferior ao dos quadros no ano em que a vinculação ocorresse, decerto quer os sindicatos quer a esmagadora maioria dos docentes do quadro estariam com os contratados. Isto é, a negociação intra-classe deveria ser feita antes da negociação inter-classe. Mas não foi pois todos se julgam ao direito de ter tudo e não dar nada em troca.

    Um dia destes pegam-se todos ao pugilato e as cúpulas do poder a comer pipocas e a rir à fartazana. E quem se lixa…são todos os que trabalham sem excepção-

    • esgotada on 14 de Novembro de 2012 at 15:01
    • Responder

    POOOOORRRRRRRR FFFFFFAAAAAAAAVOOOOOOOORRRRR .
    Chega. Façam um concurso ordinário !!!!!!!!

    • tecas on 14 de Novembro de 2012 at 16:20
    • Responder

    Faço minhas as palavras de Sandra S. sobre os sindicatos:
    “Com amigos destes, quem precisa de inimigos?
    Não querendo estar a defender os nossos governantes, mas o MEC tem sido muito mais sensível aos problemas dos contratados do que os sindicatos. A prova disso está na simplificação da ADD para os contratados e na proposta inicial da VE (logo destruída) por esses que se dizem “parceiros”.
    É lamentável que gente que vive dos impostos de todos nós tenham semelhante comportamento negocial. . Os sindicatos não estão minimamente interessados na injustiça ou na precariedade dos “seus” colegas contratados, mas na manutenção dos seus privilégios dos já privilegiados.
    Força, ANVPC! Não é fácil lutar contra o poder instalado.”
    E acrescento, apenas lhes temos servido de moeda de troca e se “não é possível agradar a todos” como diz Mário Nogueira, que sejam os mesmos a ser prejudicados. Afinal já estão habituados!

    • I. Cruz on 14 de Novembro de 2012 at 17:27
    • Responder

    O que me parece desde o início é que isto foi mais uma manobra do MEC para dividir ainda mais os professores. A ideia que ele, MEC, tem de nós é que somos uma classe dividida, que lutamos todos por nós mesmos e não pela classe pois temos mais sindicatos do que os médicos, advogados, …, (não sei para quê!) e que nunca vamos lutar juntos! Mais uma vez conseguiu, foi tanta a polémica do tempo necessário para a vinculação que nada vamos ter, pois parece que gozam todos connosco, MEC e sindicatos!

      • C3PO on 14 de Novembro de 2012 at 20:50
      • Responder

      Nunca foi o MEC a dividir ninguém parem de tentar usar essa desculpa!

      Foi sempre culpa dos Sindicatos, sempre usaram os Contratados como moeda de troca para tudo e mais alguma coisa!

      Finalmente temos alguém que dá o murro na mesa e diz as verdades….

        • I. Cruz on 15 de Novembro de 2012 at 8:58
        • Responder

        Eu preferia culpar o MEC do que os sindicatos que são constituídos por colegas nossos e para os quais contribuímos monetariamente todos os meses mas, colega, tem razão, o MEC não tinha tanta força se os sindicatos não pactuassem com ele!

    • hope on 14 de Novembro de 2012 at 18:36
    • Responder

    Força Jorge Costa!!!1

    • tt on 14 de Novembro de 2012 at 20:09
    • Responder

    As agremiações sindicais têm que responder em tribunal por usarem o poder negocial que a lei lhe confere para prejudicarem deliberadamente uma parte dos seus representados, um comportamento rreiterado há anos.

    Chegou a hora de agirnos com toda a força da razão e da justiça!

    Nem que gaste até ao meu último cêntimo, esses desocupados do sindicalismo e o seu parceiro mec terão que se justificar à justiça nacional e europeia por evidente atentado contra os direitos humanos básicos.

    • FarinhaDoMesmoSaco on 14 de Novembro de 2012 at 22:42
    • Responder

    Também acho que para ser desta forma – no “momento de concurso interno será criada uma nova prioridade, última, para que os Professores Contratados possam concorrer às vagas disponibilizadas em quadro de agrupamento ou de escola não agrupada.” – é preferível não realizar qualquer concurso neste momento. Não vejo qualquer vantagem nesta situação. Que façam o concurso ordinário e abram as vagas que tiverem que abrir.

    • tecas on 15 de Novembro de 2012 at 0:23
    • Responder

    E mais, criaram a possibilidade de vinculação dos que trabalharam no privado. Há pessoas com 30 anos de serviço no topo da lista. Ora se lhes basta ter um ano de serviço…Estamos perdidos. O conluio foi perfeito!

    • tecas on 15 de Novembro de 2012 at 0:26
    • Responder

    Onde se lê “se lhes basta ter um ano de serviço” deve ler-se ” se lhes basta ter um ano de serviço no ensino público…”

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