Sondagem Tempo de Serviço no Ensino Público

Como esta é a única forma que tenho para contabilizar percentagens sobre o universo de candidatos que reúnem as condições da proposta inicial de vinculação extraordinária, queria pedir apenas a quem se encontra nesta listagem para responder à questão a dizer se reúne os 3600 dias de serviço no ensino público de acordo com a alínea b) do número 1 do artigo 2º.

b) Ter completado pelo menos 3 600 dias de serviço efetivo em exercício de funções docentes nos estabelecimentos públicos dos ensinos básico e secundário na dependência do Ministério da Educação, em regime de contrato administrativo de provimento, de serviço docente ou contrato de trabalho a termo resolutivo.

 

Nesta listagem estão 7507 docentes com mais de 3600 dias e outros 2327 que podem ter completado os 3600 dias em 31/08/2012 e será interessante comparar no futuro outra sondagem idêntica se existir alteração à redação da proposta inicial.
 

PS: Estas questões são apenas para docentes contratados, ok?

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16 comentários

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    • Silva on 23 de Outubro de 2012 at 17:37
    • Responder

    Arlindo diz-me uma coisa. Achas que o tempo de serviço feito no ensino de português no estrangeiro (palop) contará para esses “3600” dias de serviço?

    • Alex on 23 de Outubro de 2012 at 20:03
    • Responder

    Caro Arlindo, as Escolas Particulares com Contrato de Associação são, porque dependentes do MEC, contempladas na referida alínea, certo?

      • Shue on 23 de Outubro de 2012 at 20:21
      • Responder

      Népia. Privado é privado.

      As IPSS também são da esfera privada mesmo sendo obrigadas a seguirem protocolos definidos pelo ME/ISSS.
      Aliás, qualquer privada não é totalmente independente na medida em que têm de ter homologação de diversos documentos/ procedimentos para se aferir conformidade e paridade com o sector público.

      Portanto, se se fala de públicas são públicas no sentido mais estrito do termo e não as “semi” ou “híbridas”.

      Se assim não é, então estamos perante mais uma fantochada…

    • Maria on 23 de Outubro de 2012 at 20:20
    • Responder

    Arlindo, pode também considerar a possibilidade de ser no público mas acumulando com ensino superior (público)? Obrigada

      • Shue on 23 de Outubro de 2012 at 20:22
      • Responder

      Mais uma vez, népia.

      Basta ler o texto citado da proposta de lei: “…básico e secundário…”.

    • Luma on 23 de Outubro de 2012 at 21:40
    • Responder

    Boa noite, e o tempo de serviço prestado nos Açores e Madeira, é considerado para a VED ? Obrigada

    • Mónica on 23 de Outubro de 2012 at 21:44
    • Responder

    AEC também não contam, pois não?

    • Contratado Açores on 23 de Outubro de 2012 at 22:37
    • Responder

    As escolas das ilhas não dependem do MEC, logo o tempo de serviço aí prestado não foi contemplado na proposta.

    • Maria Lucinda Ferreira on 23 de Outubro de 2012 at 23:21
    • Responder

    Lucy
    23 de Outubro de 2012
    Arlindo e em que situação ficam os professores que sairam das IPSS á 9 , 7, 4, 3 anos com classificações profissionais de 32 e mais ? Agora aparece uma vinculação que não dá a mesma oportunidade a todos e que tira a esperança de alguma vez virem a ser colocados no quadro porque são pessoas já com mais de 40 anos .Não será justo propor 3 – 4- ou no máximo 6 anos? no público ? Não é com 3 contratos
    de um ano que nos privados passam ao quadro? Não pode ir a 6 anos em casos especiais?. Então não seria mais justo 6 anos no privado em vez de 10 .

      • Cláudia on 24 de Outubro de 2012 at 13:13
      • Responder

      Faça um favor à escola pública e “vincule” no privado! Com que lógica andou tanta gente a lutar contra as cunhas nas Contratações de Escola? Quer vincular na escola pública com 10, 20, 30 anos de CUNHAS no privado? Deixando um pouco a visão do seu umbigo: acha mesmo justo? A sua entrada no ensino privado foi através de concurso público? Quer passar da zona de conforto num privado ao lado de casa para uma vinculação ao lado de casa? Infelizmente isto é o que tem acontecido há largos anos. Se andamos a arrastar-nos na escola pública há tanto tempo é por vossa causa, com as sucessivas injustiças nos concursos. O próximo ano será o fim para nós… Entram todos na primeira prioridade, parabéns! Não têm muito do que se queixar: o concurso por Contratação de Escola e o 132/ 2012 foram feitos para vós! Tenha calma, tudo está a seu favor, o próximo ano será dourado. Já agora: a sua professora de 1º Ciclo devia ser muito fraquinha… “Há” e não “á” e devia ter cuidado na pontuação… Afinal trabalhou no privado, não lhe fica nada bem…

        • Ana on 24 de Outubro de 2012 at 14:36
        • Responder

        Gostava de esclarecer o seguinte:

        – tenho tempo de serviço misto, porque, quando acabei a minha licenciatura em LLM, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, não arranjei emprego noutro sítio!

        – sim, é verdade, as hipóteses eram: 1ª- ir pedir para a rua; 2ª trabalhar no privado depois de enviar CV, ser selecionada e entrevistada! Se calhar, e para futura salvaguarda do meu bom nome, deveria ter ido pedir para a rua!!!

        – sim, também é verdade que acumulei uma escola profissional, um centro de formação e um externato! Pecado a triplicar, certo!?

        – e finalmente, SIM, tive que saír do privado, porque as atitudes do meu PATRÃO eram tão exploratórias, que eu servia para fazer tudo: dar aulas; fazer traduções; fazer acompanhamento de estrangeiros no meu carro e a min has expensas; fazer a tradução simultânea aquando da relaização de sessões multinacionais cá em Portugal; dar cursos de formação “extra”; ………………………. e poderia continuar por muitas linhas mais! ….

    • Ana on 24 de Outubro de 2012 at 14:37
    • Responder

    (continuação do post anterior)

    – sim, também é verdade que cada centavo (era na altura dos escudos) que recebi foi suado, já que apenas me era paga pela atividade letiva!

    – quanto a zonas de conforto, posso dizer-lhe que, quando acabei a minha licenciatura, enviei 328 cartas com CV e carta de apresentação! Note-se que não vivo junto de uma gtrande zona urbana! A isto chama-se zona de conforto extra-alargada……

    Gostaria que se falasse com mais calma do ensino privado, pq se há muito que é verdade, nem sempre esse muito se aplica!

    Já agora, dispenso-a do trabalho de revisão de texto! Na frase “Há” e não “á” e devia ter cuidado na pontuação…”, quer-me parecer que também falhou……falta aí qq coisita, não é?


    1. Ana, há casos e casos. Repare no seguinte, independentemente do seu percurso ser de igual forma complicado há que ver qual o grau de responsabilização que tem o estado em vincular alguém com tempo acumulado no privado. Imagine, a Ana tem 7 anos no privado e 3 no público mas tem uma classificação profissional de 16. Eu tenho 10 anos no público e classificação profissional de 15. Se disputarmos a vaga fica você com ela, mas se recorrermos à justiça a penalização para o estado agrava-se na análise do meu caso. Portanto, havendo poucas vagas não acha que deviam de racionadas? Por mim, até acho que podiam vincular todos, do privado, ilhas, o periquito, gato, mas não acho que tal seja possível.

    • Cláudia on 24 de Outubro de 2012 at 19:06
    • Responder

    Dizem que os currículos fazem milagres. Os milagres existem… Na Santa Sé também se perdem em pormenores, é preciso justificar bem um milagre. Os meus amigos e conhecidos não têm bons currículos. Eu própria, que direi em meu benefício? Nunca assisti a milagres; mas já vi tios, padrinhos, presidentes de junta, câmara, Igreja, catequese (entre outros beneméritos) dar um impulso na vida de algumas pessoas.
    Os mais experientes estão cansados, desiludidos, zangados. Salve-se quem puder. Desejo boa sorte a todos os que se movem na justiça, ética e coerência.

    • Joshua on 24 de Outubro de 2012 at 21:48
    • Responder

    Em jeito de desabafo…
    Sou professor contratado desde 1998!
    Sim, tenho alguns anos de serviço numa escola com contrato de associação, dependente do ME, serviço público de educação! E não: não fui escolhido por cunha, mas por currículo; também não fiquei refastelado ao pé de casa; fui trabalhar para uma escola a cerca de 200km da minha residência! Depois veio a história das prioridades e lá fiquei “preso” até que acabou a paciência para suportar a falta de respeito pelos professores e o abuso a que centenas ou milhares de colegas dessas escolas são sujeitos! O remédio foi concorrer em segunda prioridade! E sim: sim, considero que a colocação nessas escolas deveria ser feita pelo concurso público que coloca todos os professores; sim, compreendo e tenho sentido na pele as “aventuras e desventuras” que caracterizam a cada vez mais difícil vida de milhares de professores; sim, considero que deveríamos ser uma classe mais unida e não apenas preocupada com o respetivo umbigo! Sim, podia ter vinculado no concurso extraordinário prometido e negado pelo anterior governo; sim, poderia ter renovado o meu contrato neste ano letivo e tal não aconteceu porque foi permitida (justamente) a aproximação à residência dos colegas do quadro (embora a legislação que o permitiu tenha sido publicada já depois do início do concurso!).
    Sim, como muitos colegas estou cansado deste mando e desmando, deste desgoverno e falta de respeito pelos professores e pelos alunos, mas sobretudo pela ESCOLA PÚBLICA! Sim, espero ver reconhecido o meu tempo de serviço por inteiro como aliás já acontece nos concursos “regulares”. Será totalmente justo? Talvez não. Mas também não tem sido “justo” o percurso profissional que, à semelhança de muitos outros colegas, tenho sido obrigado a fazer. Um percurso que de opção tem, essencialmente, o facto de acreditar que, como professor, posso continuar a dar um bom contributo à sociedade e à escola pública!

    • Ana on 25 de Outubro de 2012 at 19:05
    • Responder

    Boa tarde Arlindo!
    Se o tempo de serviço que tenho a dar formação para o IEFP não for possivel de contabilizar, deixo de estar em condições de concorrer!! Faltam-me 21 dias!!!!!!!!!! Espero que esta proposta sofra alguma alteração… 🙁


  1. […] de Outubro de 2012 Fechei a sondagem sobre o tempo de serviço dos docentes com mais de 3600 dias de serviço e nas 642 respostas dadas, 499 docentes tinham pelo menos esse […]

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