Ensino Vocacional no 5º Ano

…ou uma medida para substituir os percursos curriculares alternativos?

Alunos vão poder escolher cursos mais práticos logo no 5º ano

 

 

Ministério da Educação antecipa início do ensino vocacional. Medida está  a ser regulamentada.

O Ministério da Educação e da Ciência quer criar uma nova oferta de estudos, com disciplinas mais práticas, logo a partir do 2º ciclo do  ensino básico – ou seja do 5º ano de escolaridade.

O objetivo é assegurar que os alunos tenham acesso a diferentes  alternativas, incluindo vias que “que preparem os jovens para a vida, dotando-os  de ferramentas que lhes permitam enfrentar os desafios do mercado de trabalho”.  Estes novos “cursos de ensino vocacional” poderão ser frequentados por opção do  aluno ou por sugestão da escola, mas sempre com o acordo dos pais.

 

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15 comentários

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    • Elisabete on 30 de Junho de 2012 at 17:39
    • Responder

    No 5º ano?! O que os miúdos querem é brincar e passear. Viver a vida. No 5º ano a minha maior preocupação era coleccionar os cromos para a caderneta de futebol e da barbie…


  1. Fonix, inacreditável !!!!
    Este Mec não deve viver neste planeta, a sério….
    Nem no 9ºano os alunos sabem o que querem, fará no 5º…

    Enfim e mais não digo para não dizer asneiras.

    Bom fim de semana

    M.M.

    • Nuno Couto on 30 de Junho de 2012 at 19:25
    • Responder

    ******* “mas sempre com o consentimento dos pais” ******

    Só posso concordar com “cursos de ensino vocacional” se estivermos perante alunos com idade superior a 12 anos a frequentar o quinto ano (como já vi acontecer) e com percurso escolar marcadamente vincado por situações de insucesso nas disciplinas de Lingua Portuguesa e de Matemática. Este “tipo” de alunos raramente se enquadram com sucesso nas turmas do 3º ciclo, pois normalmente já vão para o 3º ciclo com 14 ou 15 anos, o que não é nada bom!

    Também penso que o MEC pode alargar esta ideia às “ofertas de escola” ao nível do 2º ciclo.

    Pode até ser benéfico o aluno ter opções de acordo com a oferta de escola.

    Se em 1982, quando frequentei o Ensino Preparatório, os meus pais me pudessem retirar da turma na disciplina Educação Musical e me colocassem numa aula de Carpintaria ou de Têxteis, não vejo o que teria sido mau nisso. (Os níveis que atingi em Educação musical foram sempre “um” e “dois” )

    Se o MEC prevê que isto posso acontecer, incluindo ofertas em substituição à EMRC, só posso dar os meus parabéns à iniciativa.

    Até pelo possível alargamento de vagas para professores dos grupos de EVT.

    • luis on 30 de Junho de 2012 at 22:37
    • Responder

    Faz todo o sentido e é,aliás, uma ótima notícia para quem ainda acredita ser possível requalificar os cacos do mito socratino. Essa ideia de que todos deverão transitar e prosseguir estudo foi chão que nunca deu uva, mas que serviu para alimentar aquele socialismo que consiste em fazer as pessoas acreditarem em enormes mentiras. Como toda a gente facilmente perceberá nem todas as crianças conseguem apropriar-se dos conteúdos curriculares que conduzem ao prosseguimento de estudos. Tal só significará insucesso se não houver outra alternativa, outro percurso. É por isso que esta notícia é ótima. Um bom técnico poderá começar num percurso alternativo ao prosseguimento de estudos com vista à obtenção de um grau académico. E um bom técnico deverá ter direito a sucesso profissional, familiar e social. Assim é que se faz 25 de Abril e não com mentiras descaradas de gente malformada e sem vergonha nas fuças.

    • telma on 30 de Junho de 2012 at 23:31
    • Responder

    gostava de ver algum prof aqui aceitar isto para o seu filho


  2. telma, parece-te razoável continuarmos a enganar os pais? O que dizes faz crer que um médico, perante a necessidade de intervenção cirúrgica diga a um pai: deixe lá que isso com o tempo resolve-se. Como é possível tamanha ignorância!


  3. Concordo com alguém que comentou num blog que considera que deveria ser antes do 7.º ano de escolaridade. No 7.º ano já é muito tarde! Durante a fecundação poderia começar o processo (que prolongaria pela gestação) de selecção e aquando do nascimento o problema estaria resolvido (um pouco como na Idade Média… já viram o que poupava?!).

    • Zaratrusta on 1 de Julho de 2012 at 10:38
    • Responder

    O próximo passo serão os campos de concentração!


  4. O próximo passo será: para que é que todos têm de vir à escola?! Alguns poderiam ficar a aprender uma profissão (“em contexto de trabalho”) tal como nos anos 40, 50 e 60 do século passado! Já viram o que poupava?! E em tudo… por exemplo não teríamos esta desgraça de filhos de trabalhadores rurais, trabalhadores da construção civil, trabalhadores têxteis, etc, etc, a tirar cursos superiores e alguns a chegarem a professores catedráticos! Já viram o que se poupava?!

    Parece que alguns professores não se lembram das suas raízes!
    Ou então não as têm (desapareceram)!

    Imbecis…

    • InÊs on 1 de Julho de 2012 at 12:16
    • Responder

    É muito cedo.


  5. Parabens Arlindo pois pelo blogmetro do Aventar és o novo nº1 em Educação!

    O Projeto de Lei 268/2012

    b) Nos 1.º e 2.º ciclos, através do prolongamento do calendário escolar, salvaguardando um número de dias de descanso, nomeadamente cinco dias úteis nas interrupções do Natal e da Páscoa e 30 dias úteis no período de férias de verão;

    Fiquei a saber de um calendário escolar que prevê aulas até 5 de Julho para alunos do 1º ciclo? só?

    Será assim? Não desejo mal ao vizinho mas sentir-me enganado faz-me saltar a tampa.

    Então os lobbys das disciplinas dos s’tores do 2º ciclo conseguiram que fossemos só nós?

    Ficamos mais perto das educadoras valha-nos isso. Uma articulação com a pré em Julho com umas idas à praia (trabalho em Portimão) parece-ne boa ideia. Os putos adoram tomar conta dos mais pequenos (talvez venham a ser Educadores) e alguns não à praia mesmo vivendo ao pé do mar.


    1. Vi agora e guardei para memória futura.

    • Eumesma on 1 de Julho de 2012 at 17:42
    • Responder

    Já tive alunos com 14, 15 anos no 5º ano; a escola não lhes diz nada, não gostam, não querem e os pais acham isso normal. A escola não tem resposta para estes alunos…O ensino “normal” não é para eles…Concordo com esta medida do MEC, acho que é das poucas medidas acertadas.


  6. EuMesma esse caso que apresenta, no país dá para fazer quantas turmas? 10 ?
    E já agora conhece uma coisa chamada de “Percursos Curriculares Alternativos ” ?

    Há uma coisa que aposto o seu filho(a) nunca iria para esse “percurso escolar” mesmo com dificuldades de aprendizagem, sabe pq? pq voce percebe que a escolaridade é TUDO e tentará TUDO para que ele ou ela tenha uma Educação Superior.

    • FarinhaDoMesmoSaco on 2 de Julho de 2012 at 0:57
    • Responder

    Concordo com a ideia. Mas esta deve permitir aos alunos voltarem ao “percurso normal”.

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