… que alguns encarregados de educação a toda a força pretendem que os seus educandos sejam considerados NEE, contra a vontade da equipa do ensino especial e da psicóloga da escola, apenas para usufruirem no futuro da contingência especial para ingresso no ensino superior já nada me espanta.
Alunos com necessidades educativas vão passar a fazer os mesmos exames que os outros estudantes
5 comentários
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É verdade, mas nestes casos a argumentação da escola prevalece, e em última instância pode ser acompanhada pelo parecer do Conselho pedagógico. Preocupa-me particularmente as situações em que os encarregados de educação recorrem a técnicos externos à escola, técnicos que conhecem muito pouco da realidade escolar e que se atrevem a escrever qualquer coisa, para não defraudar as expetativas dos seus clientes.
E qualquer coisa, é mesmo qualquer coisa. Em resultado recebem-se muitos relatórios contraditórios e outros que estão a léguas do perfil do aluno.
Este post é das coisas mais lamentáveis que já li na minha vida. Então não têm de ser técnicos de saúde a verificar se o miúdo insere-se na tabela? Populismo da pior espécie para defender o indefensável.
indago-me: Porque é que as confederações de pais e encarregados de educação não fazem queixa nos tribunais e não usam as providências cautelares e essas coisas? Os Programas educativos das crianças, alicerçados na legislação, são postos em causa, defraudando o contrato feito (para o ano letivo e contemplando pressupostos para as provas de exame) entre os pais e a escola.
Sou docente de educação especial e ainda estou estupefacta com esta noticia. Os exames de escola são só para os alunos com problemas motores graves, cegos e baixa visão e surdos. Onde ficam os alunos com problemas cognitivos ligeiros e moderados, que ao longo do seu percurso escolar, foram beneficiando de adequações curriculares, pedagogia diferenciada, testes diferenciados? Como pode alguém pensar que estes alunos conseguirão fazer um exame nacional, mesmo com adequações de avaliação, nomeadamente: leitura da prova, mais tempo, etc? Vamos empeurrar estes alunos para o currículo específico individual? Vamos retira-lhe qualquer hipótese de terem um certificado de habilitações para poder ter uma simples profissão ao invés do trabalho protegido ou em centros de ed. especial? Acho que deviam pensar seriamente nestas situações. É muito grave, muito grave mesmo. Tenho pena que as pessoas que não sabem do que se passa nas escolas façam estes tipos de comentários
Sou mãe de uma criança com NEE, e concordo consigo, é lamentavel ler tanta idiotice de pessoas armadas em sabichonas. Sem terem qualquer conhecimento da verdadeira realidade das escolas, das crianças e de seus pais. Hoje as pessoas falam por falar, só para dar nas vistas, e sem conhecimento de causa. É muito lamentavel.