20 de Março de 2012 archive

Comparação – Diploma de Gestão

No blog do ad duo

Gestão das escolas – versão acordada em comparação com o diploma alterado

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Upa, Upa

“Prof” muito sexy irrita pais

Os pais de uma escola de Castello di Serravalle, na região italiana de Bolonha, estão a retirar os filhos do estabelecimento de ensino por causa de uma professora demasiado sexy. A docente Michela Roth, de origem norte-americana, tem, na verdade, um segundo emprego como modelo fotográfico e já ganhou o título de “Miss Mãe Itália” num concurso regional.

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Pré-Anúncios ao Estatuto do Aluno

Estando previsto para amanhã a apresentação do novo estatuto do aluno, o Jornal Público de hoje antecipa em título de página uma das medidas prováveis que devem voltar a entrar em vigor no novo estatuto:

Alunos vão voltar a ser castigados com a proibição de frequentarem aulas

O novo Estatuto do Aluno, que está a ser preparado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), prevê que os estudantes possam ser proibidos de frequentar as aulas até ao final do ano lectivo. A medida é antecipada no novo regime de gestão e autonomia das escolas, que foi negociado com os sindicatos dos professores. O MEC pretende que ambos os diplomas estejam já em vigor no próximo ano lectivo.

E de acordo com a mesma notícia verifica-se que o modelo de inspiração deste novo estatuto seja o que está atualmente em vigor nos Açores:

O EA em vigor desde 2011 nos Açores tem sido apontado como o molde para o novo diploma em preparação para o Continente. Nele estabelece-se que os alunos do ensino básico que tenham ultrapassado a idade da escolaridade obrigatória são excluídos da escola caso tenham excesso de faltas. Os do secundário não podem frequentar as disciplinas em que fiquem retidos por faltas.

Amanhã já devemos saber como pretende o MEC reforçar a autoridade dos professores e aumentar a responsabilização dos pais.

Alguma da legislação em curso está a retomar algumas boas praticas que nunca deviam ter sido interrompidas por MLR, esta medida é um bom exemplo.

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Upa, upa

Advogado confirma Sócrates ter exigido 500 mil contos

“Perguntei-lhe se era para o director-geral, e ele dizia upa, upa. E eu disse-lhe então é para o secretário de Estado, e ele disse não, upa, upa.” À juíza, Ferreira do Amaral diz lembrar-se perfeitamente “de ele ter dito José Sócrates”.Augusto Ferreira do Amaral, além de advogado, é amigo de Manuel Pedro há mais de duas décadas.

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Números do Desemprego Docente

Desemprego entre professores disparou 120% no último ano

Apenas 451 docentes foram colocados na mesma área, de um total de 7.945 inscritos no IEFP. No ensino, um em cada sete desempregados são mulheres.

O número de professores desempregados mais do que duplicou no ano passado e o ensino foi o sector que mais cresceu no número de inscritos nos centros de emprego. No final de 2011, eram 7.945 os docentes do secundário e superior e profissões similares que estavam inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Mais 120% em relação ao ano de 2010, que terminou com 3.608 professores inscritos nos centros de emprego. Uma percentagem que sobe para 225% quando se compara o número de 2011 com o 2009, que se ficava nos 2.442.

Os dados constam do último relatório anual do IEFP, que retrata a “Situação do Mercado de Emprego”, e a conclusão é a de que o ensino foi a profissão que destacadamente sofreu maior crescimento percentual do número de desempregados, entre 2010 e 2011. Um panorama que se agrava, se for tido em conta que dos 7.945 professores inscritos nos centros de emprego apenas 451 foram colocados na profissão – embora aí se revele uma melhoria de 57% relativamente a 2010, ano em que só 287 foram colocados pelo IEFP.

O cenário no ensino é, de resto, desolador. A ocupar a segunda posição na tabela das profissões com o maior crescimento do número de desempregados estão os profissionais de nível de intermédio de ensino – docentes do ensino básico, primário, pré-primário e educadores de infância. Nesta categoria, a subida do número de inscritos no IEFP atingiu 40%, e no final de Dezembro de 2011 havia 5.368 docentes do ensino básico e educadores de infância nos centros de emprego. Mais 1.538 em relação a 2010, quando foram registados 3.830 inscritos.

Do universo de professores desempregados no ano passado – que representam 0,7% do total de 576.383 portugueses desempregados e inscritos no IEFP – a esmagadora maioria (71%) são mulheres e quase metade (44%) da zona Norte.

Taxa vai agravar
Apesar da percentagem esmagadora, os sindicatos não estão surpreendidos e dizem ter “consciência que o número de professores desempregados disparou no ano passado”, sublinha o dirigente da Fenprof, António Avelãs ao Diário Económico. Ainda assim, tanto a Federação Nacional da Educação (FNE) como a Federação Nacional de Professores (Fenprof) prevêem um agravamento na taxa de desemprego entre os docentes. “O próximo ano lectivo vai ficar marcado por uma diminuição no recurso a professores contratados”, alerta o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva. Isto porque, completa António Avelãs, as políticas educativas que têm vindo a ser adoptadas, como a revisão curricular – que extinguiu disciplinas como o estudo acompanhado e a área de projecto e suprimiu a disciplina de EVT – o alargamento do número limite de alunos por turma, e o encerramento de escolas que resulta da concentração dos agrupamentos escolares, vão ter como resultado “a diminuição da contratação de professores”.

Uma tendência que já se fez sentir em Setembro do ano passado, quando mais de 73% (37.253 de um universo de 47.732 candidatos) dos professores que foram a concurso não conseguiram um contrato. E em 2011 houve menos 25% (cinco mil) de colocações que em 2010.

No entanto, o número de contratados foi subindo durante as bolsas de recrutamento que foram surgindo durante o ano lectivo e o número de professores contratados chegou a cerca de 27 mil. Um número que, ainda assim, os sindicatos asseguram ser “insuficiente” e que representa “apenas 38% do universo de 110 mil docentes que estão no sistema de ensino”, explica Dias da Silva.

As inscrições para o concurso de colocação de docentes contratados arrancam no início de Abril. Contactado pelo Diário Económico, o secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, garantiu “a realização do concurso nacional para a entrada nos quadros em 2013, tal como previsto na legislação.”

Educação contrata 632 trabalhadores
O Ministério da Educação deu ontem início ao processo de contratação de 632 trabalhadores para as escolas (563 assistentes operacionais e 69 técnicos), para exercer funções de auxiliares de acção educativa e para executar “tarefas de apoio indispensáveis ao funcionamento das escolas”, segundo um documento da tutela de Nuno Crato. As contratações vão ser feitas por tempo indeterminado (estes lugares actualmente são ocupados por trabalhadores contratados a prazo) e será dada prioridade ao pessoal não docente com contratos a termo certo celebrados no ano escolar de 2005/06 ou seguintes.

Retrato do professor desempregado

1 – 44% são da região Norte do País
Cerca de 44% (3.523) do total de 7.945 docentes desempregados e inscritos nos centros de emprego são da região Norte. Lisboa e Vale do Tejo ocupa a segunda posição com o maior número de professores desempregados, atingindo os 1.895, pouco mais do que a região Centro do País, onde no final de 2011 havia 1.847 inscritos.

2 – Maioria são mulheres
Em cada dez professores do ensino secundário, superior e profissões similares, inscritos nos centros de emprego, sete são mulheres. No final de Dezembro de 2011, apenas 29% destes 7.945 professores eram homens. Uma tendência que se verifica também nos docentes do ensino básico e entre educadores de infância, onde 84% são mulheres.

3 – Taxa sobe 225% em relação a 2009
O aumento de 120% no número de professores do ensino secundário e inscritos no centro de emprego entre 2010 e 2011 é ainda agravado ao serem comparados os números com o ano de 2009. Isto porque, em 2009 eram apenas 2.442 os docentes que estavam nos centros de emprego. O que significa uma subida de 225%.

4 – 6.913 estão no IEFP há menos de um ano
Do total de docentes do secundário inscritos no IEFP, 6.913 estão no centro de emprego há menos de um ano. Um número bastante superior aos 1.032 que estão nesta situação há mais de um ano. Tendência que também se mantém entre os docentes do básico, em que 4.376 (de um total de 5.368) estão no IEFP há menos de um ano.

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Blogosfera – Professores Lusos

Vinculação dos Professores Contratados

O Álvaro Vasconcelos iniciou no blog Professores Lusos uma rúbrica dedicada à vinculação dos professores contratados. Este tema aumentou de intensidade após a assinatura do acordo sobre o diploma de concursos em que foi notório que com este acordo se abriu algumas portas para a vinculação dos professores contratados para o concurso de ingresso a realizar em 2013.

O próprio SPZN apresenta um cartaz que tem como objetivo da sua pirâmide como próxima “conquista” a vinculação de professores contratados e aponta esse como um dos grandes objetivos para um futuro muito próximo.

E existem grande possibilidades de no próximo concurso de ingresso abrirem todas as vagas necessárias por algumas das razões que apontarei de seguida:

  • O fim da ajuda internacional, segundo Vitor Gaspar, termina no dia 23 de Setembro de 2013;
  • A rede escolar ficará encerrada definitivamente a 31 de Agosto de 2013;
  • Em 1 de Setembro de 2013 prevê-se que seja o ano de arranque na sua totalidade da nova estrutura curricular.

Enquanto não for conhecido o documento da revisão da estrutura curricular não consigo apontar números para a vinculação de professores contratados em 2013. Segundo as minhas contas com este currículo era possível abrir cerca de 10000 lugares de quadro (não encontro o post com esses números).

Com o novo currículo esse número baixa significativamente, contudo haverá sempre alguns grupos onde haverá mais necessidades do que outros para ingresso na carreira. Com alguma facilidade digo que os grupos 100, 110, Português e Matemática do 2º e 3º Ciclo e Secundário estão mais resguardados e não irão sofrer as reduções que afetarão quase todos os outros grupos com maior ou menor intensidade.

Voltarei a este tema com dados concretos logo que seja conhecida a revisão da estrutura curricular e com os dados que disponho sobre as necessidades por grupo de recrutamento.

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