Uma nova barricada no MEC

Pode acontecer durante a próxima semana caso não haja resposta aos Destacamentos por Condições Específicas que o MEC comprometeu-se a resolver. Tudo aponta que a véspera do feriado seja o dia escolhido para este protesto.

Bom dia!

Serve o presente mail para explicar a nossa situação:

Somos um grupo de 5 docentes a aguardar deferimento às exposições por nós enviadas, ao Exmº Senhor Ministro da Educação, por não termos obtido colocação no Concurso das Condições Específicas, embora a nossa situação esteja legalmente enquadrada no Despacho Conjunto A-179/89-XI, de 12 de Setembro, e deferida. Dada a situação constrangedora e desesperante em que nos encontramos e uma vez que no Portal do governo se encontra um documento datado de 31/08/2011 onde se pode ler, e passo a citar

 

«Os docentes de carreira que se tenham apresentado ao concurso por condições específicas, ou seja, por padecerem de doenças crónicas ou terem familiares nestas condições, e que não tenham obtido colocação, serão colocados administrativamente de forma a permitir o desenvolvimento dos tratamentos necessários.»

Até ao momento ainda não obtivemos qualquer resposta por parte do MEC, pois apesar do MEC ter afirmado aos sindicatos dos professores que já colocaram um número significativo de DCEs,  (Síntese da reunião entre a FNE e o MEC, de 21 de Setembro) duvidamos desta declaração porque isso não se verifica com os nossos casos. A nossa situação é urgente pois muitos terão de deixar de comparecer ao exercício das suas funções, o que acarreta graves consequências profissionais e de carreira pelas quais não somos responsáveis.

           

A situação dos docentes que concorrem ao concurso de DCE é preocupante, o principal problema, e a verdadeira injustiça, é o facto de que nenhum candidato a destacamento por doença irá conseguir destacamento, porque primeiro são colocados os candidatos a DACL que absorverão facilmente os horários disponíveis.

Por lei temos o direito a pedir DCE, mas ao mesmo tempo o MEC retira essa possibilidade colocando os DCE’s após colocar todos os DACL.

Este mecanismo DCE serve para dar uma melhor qualidade de vida a pessoas que mesmo estando nas fases mais agudas das suas doenças, podem continuar a fazer aquilo que gostam, que é Ensinar. Tendo para isso o apoio das pessoas em quem confiam, médicos habituais e da sua família.

São graves as situações de professores que, apesar de não terem possibilidade de se deslocarem para as escolas em que estão colocados, não obtêm, da parte do MEC, a resposta política adequada e simples de lhes garantir uma colocação. Colocação que em nada prejudica o Estado mas que, em tudo, garantiria a estes docentes a possibilidade de se sentirem úteis ao sistema e ao pais.

Se a nossa situação não for resolvida, (o MEC comprometeu se com os sindicatos de resolver as situações até ao final do mês, hoje), vamos também acampar no Ministério da Educação, embora seja por outro motivo, promessa não cumprida.

 

Grata pela atenção dispensada, com os meus mais respeitosos cumprimentos.

As docentes

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38 comentários

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    • ICPAS on 30 de Setembro de 2011 at 20:42
    • Responder

    Realmente existem situações dramáticas de colegas com doenças (ou de familiares seus) que viram os seus pedidos de destacamento a condições específicas deferidos mas……. trata-se de um processo quase só teórico, porque na teoria raros são os que conseguem colocação perto da sua área de residência! E saliento que estamos a falar de problemas de saúde! Graves! A selecção passa por uma séria triagem! E depois…. nada!!!! Mesmo com promessas do governo (publicadas no Portal do Governo a 31/08)….
    Mas, que país é este????
    Vamos continuar de braços cruzados????

      • Anónimo on 2 de Outubro de 2011 at 1:08
      • Responder

      É uma vergonha…. Quando o antigo governo colocou os DCE’s em 2ª Príoridade.
      O próprio nome “condições específicas” é para quem tem doenças ou familiares com graves problemas de saúde e que não podem fazer km e km…. se é feita uma seriação nas candidaturas, porquê serem colocados em 2º prioridade?
      Deixem os DCE’s trabalhar ….
      Chega… eu sou um docente de DCE, que obtive colocação, por haver horário e não haver nínguém em DACL. Se não seria mais um de vós…
      Este ano consegui, mas quem sabe se nos próximos anos conseguirei?…
      Vamos unidos, lutar para que os DCE tenham outra posição nos concursos.

        • Anónimo on 2 de Outubro de 2011 at 9:58
        • Responder

        Peço desculpa, mas COLOCAÇÃO EM DACL NÃO FAZ O PROBLEMA DE SAÚDE QUE O LEVOU A CONCORRER A DCE DESAPARECER! Ficou perto de casa em DACL, e já não necessita aproximar? Se for isso, tudo bem, caso contrário é de lutar!!!

    • Andreia on 30 de Setembro de 2011 at 20:51
    • Responder

    Este é apenas um grupo de 5 docentes…. e os restantes??
    Espreitem só a lista de não colocados a DCE! São imensos!….
    “Condições Específicas” diz tudo…. Força colegas!

    • Dulce on 30 de Setembro de 2011 at 21:02
    • Responder

    Eu também faço parte da lista dos não colocados em DCE. Infelizmente tenho um caso grave: a minha filha, mas o senhor ministro não está preocupado com os filhos dos outros… Ele está bem lá no seu “posto”, o resto não interessa.
    Eu vou lá estar, nem que seja para fazer barulho…
    Vamos todos, não tenham medo.

    • Pah on 30 de Setembro de 2011 at 21:22
    • Responder

    Capacidade de organizaçao… Como é possível aparecerem 20? Apenas e só, 20? Capacidade de organizaço caros colegas… “Venham mais cinco…” Nao abandonemos os colegas corajosos, receosos, amedrontados, perante um plovo gigante, aqueles que estao lá por nós… por eles, se o eles formos nós… é muita força… Sao projectos de vida roubados, sao projectos de carreira roubados, sao qualidades profissionais roubadas, sao justiças conratuais roubadas, é um confundir liberdade com libretinagem, é a minha, a tua, a dos nossos filhos, é-nos tudo roubado… é o medo que se apodera e nós, é o desespero que se apodera de nós… Jesus Cristo chama-nos à atençao com o seu multiplicar dos peixes. Multipliquemo-nos lesados! Multipliquemo-nos, nao para derrotar o polvo (isso nao é nossa intençao), sim para que ele olhe para nós… para os vossos e nossos filhos, pelo direito que temos a nao perder a qualidade educativa que vos e nos formou, pelos direitos dos alunos, pelos direitos dos pais a uma educaçao justa para os filhos, por uma sociedade que necessita justiça no corte de direitos. Sim, tenho medo… mas também nao aceito que me roubem aquilo que conquistei, pelo qual lutei, no fundo aquilo que sou… nem aceito o nao fazer nada…
    Padeiro.

    • António on 30 de Setembro de 2011 at 22:15
    • Responder

    Já pensaram? …. Acredito que a “triagem” a DCE seja muito séria! E, se é séria, quem concorre a Destacamento por Condições Específicas PRECISA MESMO DE UMA COLOCAÇÃO PERTO DE CASA!!!! Porque a sua doença, ou a dos seus, o impedem de se deslocar todos os dias para longe! QUANTAS FALTAS SERÁ OBRIGADO A DAR UM COLEGA QUE CONCORREU A DCE?? Já pensaram?? É que as consultas, os tratamentos os cuidados de que precisa estão perto da sua área de residência e não lá, não sei onde, onde terá ficado colocado!!!! QUE TRABALHO SERÁ O SEU???? Sem frutos, com cansaço! E pior: com o agravamento da sua doença concerteza!!!!

    • maria sousa on 30 de Setembro de 2011 at 22:29
    • Responder

    ola arlindo
    um problema que me preocupa tambem é o que vai acontecer aos prof. com horario zero que não obt~em colocação ao longo do ano.
    falaram que esses prof. ficariam a dar apoio a turmas mas o meu agrupamento falou-me em horario de 35 horas uma vez que não tinha turma atribiuda e porque era o que estava na lei. se estou a dar apoio a uma colega na sala e a apoiar alunos com dificuldades não deveria ter um horario de 25 + 2 horas como os outros colegas. vigiar recreios, supervisao de almoço e prolongamentos, horas de apoio à biblioteca são algumas das propostas que tem sido referidas.
    gostaria da sua opinião.

    obrigada pelo trabalho excelente que tem realizado

    • Bruno Reis on 30 de Setembro de 2011 at 22:42
    • Responder

    Apoio a vossa iniciativa e a dos colegas que estão desde ontem no MEC. Se não morasse a 300 Kms de Lisboa também lá estaria.

      • filotnip on 1 de Outubro de 2011 at 17:39
      • Responder

      Eu moro e vou lá estar… Amanha pode ser você ou um familiar seu…
      Compareça!!

        • MÃE on 1 de Outubro de 2011 at 22:09
        • Responder

        Eu moro a 270 Kms e vou lá estar!

    • Emmanuelle on 30 de Setembro de 2011 at 22:49
    • Responder

    Temos de nos unir e pressionar o Mec, pois se disse que ia dar atenção a estes casos, tem de cumprir. Estou à espera de uma resposta do Mec há quase um mês e sempre a mesma resposta da DGRHE: ” tem de aguardar, o seu processo está cá e está em análise…”. Pois, o senhor ministro disse o que disse e agora não sabe o que fazer… mas na terça estarei lá no Ministério para denunciar e reclamar o direito a trabalhar com dignidade apesar das doenças graves que bateram à minha porta… Ninguém diga que está bem, porque de um dia para o outro a nossa vida desmorona-se… Colegas DCE venham todos e não se resignem.
    Para António, muito bem dito, depois dizem que os profs metem muitos atestados…pois, nestas condições o que esperam?

    • AJPA on 30 de Setembro de 2011 at 23:04
    • Responder

    Num ano de transição governamental, de cerrado aperto economicista, não contam as vidas das PESSOAS ? Como é possível desvirtuar projectos de vida, desrespeitar condições de saúde ? Mexamo-nos TODOS e não apenas quando é connosco ! Forte abraço e total solidariedade!

    • ICPAS on 30 de Setembro de 2011 at 23:10
    • Responder

    Contamos contigo Emmanuelle!!
    JUNTEM-SE A NÓS DCE`s! Temos que nos fazer ouvir!!!

    As nossas doenças não nos impedem de trabalhar…. só nos impedem de fazer imensos Kms e de não termos por perto o apoio médico e familiar que nos é essencial!

    • César Silva on 1 de Outubro de 2011 at 1:14
    • Responder

    Espero não ser mal interpretado nas minhas palavras… estou solidário com as vossas legitimas pretensões… mas como diz o Emmanuelle no final do seu comentário “depois dizem que os profs metem muitos atestados”…é todos os docentes em condições de DCE mas sem esse destacamento meterem atestado e depois é ver o Ministro engasgar-se porque tem que meter mais uns milhares de professores para os substituir…e vê-lo a fazer menos com mais era tão irónico e bonito (claro que para esses docentes iria ser mau, mas certamente melhor do que estarem colocados a 300km de casa doentes ou com o coração aos pulos pelos familiares que têm em casa desamparados)!

    O meu abraço solidário…

    • Milú on 1 de Outubro de 2011 at 2:31
    • Responder

    Sei prefeitamente o que é viver essa situação. Por isso têm a minha maior consideração. Aínda existem pessoas humanas (como vocês, uns pelos problemas de saúde e outros que não viram as costas aos familiares). Sou contratada, já com alguns anos (muitos) e por razões identicas ou seja uma irmã com hipilepsia (tem crises a qualquer momento, principalmente quando esta mais intraquila) e uma GRANDE MÃE com 85 anos ( que infelizmente não tem forças para levantar a minha irmã). Estas duas razões fizeram com que eu me candidata-se só a ZQ de Lisboa. Ora, arranjo horáros pequenos (dá para sobreviver) . Nestes últimos anos, consegui arranjar horarios melhores (sempre incompletos) , a minha graduação tem sido muito afectada por esse problema.
    Agora, estou desempregada como muitos. Nunca fiz parte do DCE. Em muitos casos saío para dar aulas com aperto no coração, mas tem que ser. Temos que dara cara, os Alunos esperam-nos. Estas e muitas outras situações não interessam aos homensinhos que estão no MEC. Vejo um esforço monetário muito grande que fiz para me licenciar e profissionalizar-me. Agora, vejo meninos, alguns que foram meus alunos, a exercer funções de professorinhos, enquanto os mais experientes, qualificados estão à mercê de vontades e critérios.
    Para se construir um país começa-se pe los pilares Saúde e Educaçã.
    Tenho dito. Milú

    • Joaquim Simões on 1 de Outubro de 2011 at 13:42
    • Responder

    Olá a todos.

    Estou à espera da resolução de um recurso à 22 dias, a 200 km de casa, a viver num hotel. Sabem quantos recursos o DGRHE deu resolução nestas colocações. Pois é, nenhuma, 0. Fartam-se de trabalhar.

    Andamos a ser completamente desrespeitados por Directores de Escola, DGRHE, MEC, Sindicatos. Ninguém quer saber de nada, os problemas que nos arranjam demoram meses a serem resolvidos , estão completamente a cagar-se (desculpem o termo, mas é isso que eu sinto).

    Temos que subir para outro patamar de protesto, isto já não vai só com palavras e com a passividade que nos é habitual. Tem que vir tudo a baixo, para que esta sociedade se torne melhor para os nossos filhos.

    Joaquim Simões
    Está na hora

      • Pah on 1 de Outubro de 2011 at 14:22
      • Responder

      Força… e nao está na hora, ja estamos é atrasados…

    • Susana on 1 de Outubro de 2011 at 15:21
    • Responder

    Somos pessoas e não números!
    Isto não é um jogo de sorte ou azar!

    Respondam-me: COMO PODERÃO DESEMPENHAR AS SUAS FUNÇÕES ESTES DOCENTES?? TÊM CONDIÇÕES PARA AS FAZER BEM NESTAS CONDIÇÕES?
    Longe de casa! Longe dos seus familiares! Longe das pessoas em quem confiam! Longe dos seus médicos! Ainda mais atormentados por tanta lonjura!!! Longe de tudo!!!! Sinto QUE LHES ROUBAM A VIDA!
    ACHAM QUE SÃO BONS PROFESSORES ASSIM?????????????????????????

    Este país é patético…………..

    • filotnip on 1 de Outubro de 2011 at 17:46
    • Responder

    Colegas:
    Todos podemos estar nestas situações…. É bom que não no acomodemos a pensar que isto só acontece aos outros… A vida tem muitos ensinamentos a dar. Solidariedade tem sido a palavra de ordem neste tempos difíceis. Passem a palavra, divulguem, Mobilizem !!! Apareçam!! Contamos com tds os colegas
    Vamos endireitar todas as injustiças feitas `classe!!
    Bem Hajam

    • maria on 1 de Outubro de 2011 at 19:40
    • Responder

    como sabe,os contratados com incapacidade inferior a 60%,,hoje sao iguais aos outros para o mec,mas isto é muito mais grave quando se é ultrapassado numa reconduçao,conhecendo o director a situaçao.

    • Fernando Rocha on 1 de Outubro de 2011 at 19:51
    • Responder

    Educaçao em portugal? Puta que Pariu!!!

    • Ana on 1 de Outubro de 2011 at 22:01
    • Responder

    Força DCE´s, façam-se ouvir e lutem!

    Os vossos problemas de saúde já vos devem chegar… considero obrigação do governo minimizar a vossa situação!

    Apesar de minha situação ser muito diferente, sou bastante solidária nestas causas! Nunca se sabe que o futuro nos reserva! A vida dá muitas voltas!

    • Claudia Macedo on 1 de Outubro de 2011 at 22:18
    • Responder

    Não sou professora. Mas sou mãe e os meus filhos têm professores. Um dos professores do meu filho mais velho tem um grave problema de saúde que o impede de fazer viagens longas. Concorreu a esse concurso, mas não conseguiu aproximar-se da sua casa, pelo que diariamente faz 200 Kms… Não tem alternativa senão faltar bastante, ora pra ir a consultas médicas, ora porque pura e simplesmente já não aguenta as dores e precisa ficar em repouso durante uns bons tempos…. quando melhora, regressa! Mas em breve a sua situação de saúde volta a piorar…

    SR. MINISTRO: não seria melhor colocar de vez este professor perto da sua casa? O seu problema de saúde não se agravaria porque não faria mais longas viagens. O meu filho concerteza teria hipótese de ter outro professor que não faltasse tanto.

    Informo que pedi ao professor do meu filho para falar aqui do seu caso. Informo também que o compreendo bastante e que não o censuro! CENSURO SIM O MINISTÉRIO QUE TEM CONHECIMENTO DESTES CASOS E NADA FAZ!!!!!!

    • Ana Cláudia Macedo on 1 de Outubro de 2011 at 22:27
    • Responder

    Não sou professora. Mas sou mãe e os meus filhos têm professores. O professor do meu filho mais velho tem um grave problema de saúde que o impede de fazer viagens muito longas. Pelo facto, concorreu a esse concurso e não obteve colocação perto da sua residência. Falta imensas vezes, ora porque tem consultas médicas, ora porque as dores são insuportáveis e tem que ficar em repouso. Quando melhora, regressa…. mas, por pouco tempo pois a sua situação de saúde agrava-se de novo…

    Foi ele que me pediu para vir espreitar o que por aqui se escreve. Para melhor o entender!

    SR. MINISTRO: não seria melhor colocar este professor perto da sua área de residência? Concerteza a sua saúde não seria agravada! Já pensou nas consequências desse agravamento? Boa ideia seria alguém responsabilizar juridicamente o governo por isso! AFINAL NÃO COLOCAR ESTES PROFESSORES PERTO DAS SUAS CASAS É ESTAR A AGRAVAR AINDA MAIS O SEU ESTADO DE SAÚDE!! Porque não processar o governo por agravar a situação de saúde dos docentes???

    O meu filho teria um professor presente!

    • Cris. on 1 de Outubro de 2011 at 22:53
    • Responder

    Muito obrigado Sra Ana Cláudia Macedo pelo seu comentário!
    A situação dos DCE’s é preocupante, mas o MEC não tem sensibilidade para com estes casos. Tudo começou com o anterior governo que no concurso nacional de professores em 2009 colocou em 2º prioridade os DCE’s. Este governo continua com a mesma saga, pois apesar de ter assumido um compromisso para colocar os Professores de DCE´s administrativamente até agora nada!!!

    • Finalmente on 1 de Outubro de 2011 at 23:05
    • Responder

    Finalmente parece que os problemas educativos estao a chegar aos pais e aos alunos… finalmente…

    • mariomarto on 2 de Outubro de 2011 at 0:26
    • Responder

    Eu também lá estarei… conheço colegas nesta situação, que comprometem a sua vida familiar por um sistema que os não respeita.
    Apelo à solidariedade de acções, pois somos um coletivo, chega de acçõezinhas individuais. O que é justo é justo! Pais: Façam-se ouvir: escrevam para o sr ministro e para os recursos humanos da DGRHE. É uma outra forma de luta…
    Quando começarem a chover petições… a comunicação social vai dar mais enfase e aumentará a pressão…

    • E SE... on 2 de Outubro de 2011 at 0:32
    • Responder

    E se começarem a chover esferograficas, livros, cadernos, resmas de folhas, fotocopias, lapis compassos, borrachas, estojos, réguas, esquadros, tudo aquilo que pelos vistos nao necessitamos? Seria lindo…

    • Repito: on 2 de Outubro de 2011 at 0:33
    • Responder

    Capacidade de organizaçao… Como é possível aparecerem 20? Apenas e só, 20? Capacidade de organizaço caros colegas… “Venham mais cinco…” Nao abandonemos os colegas corajosos, receosos, amedrontados, perante um plovo gigante, aqueles que estao lá por nós… por eles, se o eles formos nós… é muita força… Sao projectos de vida roubados, sao projectos de carreira roubados, sao qualidades profissionais roubadas, sao justiças conratuais roubadas, é um confundir liberdade com libretinagem, é a minha, a tua, a dos nossos filhos, é-nos tudo roubado… é o medo que se apodera e nós, é o desespero que se apodera de nós… Jesus Cristo chama-nos à atençao com o seu multiplicar dos peixes. Multipliquemo-nos lesados! Multipliquemo-nos, nao para derrotar o polvo (isso nao é nossa intençao), sim para que ele olhe para nós… para os vossos e nossos filhos, pelo direito que temos a nao perder a qualidade educativa que vos e nos formou, pelos direitos dos alunos, pelos direitos dos pais a uma educaçao justa para os filhos, por uma sociedade que necessita justiça no corte de direitos. Sim, tenho medo… mas também nao aceito que me roubem aquilo que conquistei, pelo qual lutei, no fundo aquilo que sou… nem aceito o nao fazer nada…
    Padeiro.

    • MCTR on 2 de Outubro de 2011 at 12:30
    • Responder

    Força colegas! É preciso não perder a esperança e fazerem chegar ao MEC os vossos apelos. O que não deve faltar, de certeza, são escolas nas vossas áreas de residência a necessitarem de professores para apoio educativo, pois com as turmas como estão no presente ano lectivo, com um número maior de alunos, não há professor titular de turma que consiga trabalhar para o combate ao insucesso escolar.
    Não desistam!

    • Marta Amoroso on 3 de Outubro de 2011 at 17:24
    • Responder

    Eu penso que, nesta altura e com este governo, é muito importante que se juntem e mostrem o vosso descontentamento, pois a promessa foi feita e deve ser cumprida!
    Espero que fique tudo resolvido o mais depressa possível, pois são muitos os que estão nessa situação e é a saúde que está em jogo…
    Boa sorte!

    • Ana Paula Ferreira on 3 de Outubro de 2011 at 18:21
    • Responder

    Olá, colegas!

    Infelizmente não me apercebi desta manifestação, pois também sou DCE por doença de foro oncológico, e teria todo o gosto em ter participado. Tenho-me movimentado sozinha porque não encontro mais colegas nesta situação. E que tal unirmo-nos mais através deste ou doutros blogs e dar-mos força à nossa voz?
    Deixo o meu contacto: anaprferreira@gmail.com
    Faço diáriamente 80 Km desde o dia 1 de Setembro e estou a ficar exausta!

    • jacinta salgueiro on 3 de Outubro de 2011 at 22:24
    • Responder

    Apoio a vossa iniciativa e luta!Não desistam !
    Força colegas! É preciso não perder a esperança e fazerem chegar ao MEC as vossas razões.
    Boa sorte!
    ..

    • LMC on 3 de Outubro de 2011 at 23:12
    • Responder

    De facto, este governo, tal como os outros continua a “cortar as pernas” a quem mais precisa. Promessas de ministros são todas iguais – devem ter sido levadas pelo vento. Com a chegada do outono deve ter isso que aconteceu, certamente.Todos falam muito antes de para lá ir, prometem…, prometem…, mas depois deve ser feita uma lavagem cerebral, que não cumprem nada… mas é o que temos infelizmente. Onde está a dignidade deles? Se ela existisse… Infelizmente eles não necessitam de fazer km e mais km porque se tivessem de os fazer, sem ajudas de custo e com a família longe, ainda por cima com problemas de saúde a necessitarem de apoio, saberiam o que custa. Força a quem está nesta situação e não desistam de lutar pelos vossos direitos…

    • Cruz on 4 de Outubro de 2011 at 15:33
    • Responder

    Sou professor do 1º ciclo, concorri a DCE, não obtive colocação em 31 de Agosto de 2011, a partir dessa data nunca consegui obter qualquer informação se nas ditas listas administrativas andam a colocar profs com DCE. Comecei a concorrer a DCE em 2006 devido a um Enfarte Agudo do Miocárdio Grave (concorro na 1ª perioridade – Cardiopatias Esquémicas Graves). De 2006 a 2009 obtive sempre colocação em DCE, a partir de 2009 até à data nunca mais consegui obter colocação em DCE, apesar de em 2010 ter tido novo Enfarte Agudo do Miocárdio Grave e ter feito já duas angioplastias. Todos dias tenho de fazer mais de 200Km, e isso coloca a minha vida em perigo, pelo stress, pelo desgaste físico, pela falta de de apoio em caso de novo episódio cardiaco. Tenho trabalhado contra as opiniões contárias dos meus cardiologistas. Sinceramente não sei se vou continuar nesta situação, porque o ME não quer saber nada da minha condição de saúde, apenas sou um mero nº para o ME. Terei de pensar em primeiro lugar em mim. Este compromiso foi mais “vomitar” de demagogia, de retórica e de falsas promessas feitas por este Sr. Ministro da Educação, que quando estava no programa do Plano Inclinado e o que escreveu no seu livro o Eduquês sobre educação eram só ideias e que fazia e acontecia e era pró-professores. Hoje sentado na cadeira do poder tem revelado ser anti-professores, ter continuado o mau trabalho dos seus antecessores, de faltar aos compromissos assumidos, de ter feito a maior vaga de despedimentos de profs, de só falar em crise e de contenção orçamental para justicar a sua política educacional, vê-se que é uma pessoa que não percebe nada de educação nem sabe tão pouco o que é uma escola ou ser professor. É apenas um ministro com retóricas inconsequentes, de debates que nada esclarecem e de confrontos que não respeitm a opinião dos professores, persistindo nos erros monumentais que nas duas últimas foram cometidos que será suicidiária para o país e para as gerações vindoras.

      • Emmanuelle on 4 de Outubro de 2011 at 19:17
      • Responder

      Temos que lutar para que haja uma revisão da legislação que rege os concursos, nomeadamente DCE para que possamos ser colocados em 1ªa prioridade, ou criar um mecanismo de colocação só para DCE nos agrupamentos (por ex como fazem com as gravidezes de risco ou dentro do género…), pois como disse Cruz, somos só um nº e não identificam como pessoas, só um nº, pois mas temos de lutar JUNTOS, e vou ser sincera, é o mais difícil de conseguir!!!!!! Pois é, eu hoje estive no Mec, fui uma das cinco colegas presentes , e, … ninguém à hora marcada… Assim, deixamos recado para irem para a Dgrhe, pois encaminharam-nos para lá e fomos atendidas, e viram que eramos só as cinco…
      E agora? Aguardamos, pode ser que realmente tentem encontrar uma solução, foi o k nos disseram. Vou esperar até para a semana, e a seguir temos de pensar noutra coisa. Cada um só pensa em si e se tiver o seu caso resolvido, os outros que se amanhem, poisé meus amigos, é este o pensamento dos profs em geral. Vejam tb o caso dos contratados… bla blabla… reclamam… e no dia , 20 foram, 20 ficaram… É triste!

    • Paula on 6 de Outubro de 2011 at 15:43
    • Responder

    Também sou professora e as injustiças deste ME cada vez me atormentam mais. Cada vez mais passamos de cavalo para burro e muitos dos direitos que tinhamos como que adquiridos simplesmente desapareceram. Há que repor a justiça. Estou convosco na vossa luta. Força e coragem. Pensamento positivo para atrair bons presságios.


  1. […] Está previsto para as 9:00 da próxima terça-feira uma concentração, à porta do MEC, de docentes que ainda não foram colocados por Destacamento por Condições Específicas e que teve início de destaque aqui. […]


  2. […] feita para que os destacamentos fossem feitos a pedido do docente, que tiveram início neste post com o resutado que terminou neste post, percebe bem o alcance da necessidade deste tratamento […]

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