Agora é a minha vez – ADD

Depois de muito ler nos vários blogues as análises à proposta de Nuno Crato para a Avaliação de Desempenho Docente eis que me deu para também falar sobre ela.

A avaliação não é um tema que me seduz muito por várias razões, a principal centra-se no facto de que qualquer modelo de avaliação ser pouco aceite e de difícil execução.

Tenho uma ideia mais ou menos clara de como devia ser elaborado o modelo de avaliação docente, já o disse em alguns posts atrasados. Todos os parâmetros de avaliação devem ser claros e mensuráveis, defendo uma avaliação centrada na evolução dos resultados escolares dos alunos.

Para uma avaliação deste género não seriam precisos avaliadores, bastava que para tal alguém lançasse os dados objectivos para uma das grelhas que as escolas tanto gostam de criar e a DGRHE de disponibilizar.

Sinceramente que estou-me nas tintas se o professor toma banho todos os dias, ou se o seu hálito tresanda a qualquer bebida mais esquisita. Se for um excelente professor e for demonstrado no resultado dos seus alunos isso é que acaba por importar, estou a lembrar-me agora do Dr. House, estranho. Por isso acho excelente que tenha desaparecido a dimensão “vertente social, profissional e ética” na proposta de avaliação.

Mas há quem goste de analisar o vestuário e as combinações de sapatos e carteiras, e até aproveitar a ADD para algumas vinganças pessoais, para esses a avaliação deve sempre ser avaliada com parâmetros subjectivos.

Sei que tal não é possível enquanto não se puder medir o desempenho dos alunos com provas externas.

Sendo necessário existir um ou dois avaliadores (mania de grandeza para um pais tão rico como o nosso), que o avaliador interno seja o coordenador de departamento eleito (a forma de eleição devia ser em grande parte pelos seus pares) para um cargo que previamente concorre com um projecto de acção para um mandato de 4 anos (obviamente com qualificações adequadas para o exercício do cargo, qualificações e não idade ou tempo de serviço, ok?).

Também não se justifica neste momento haver 7 departamentos monstruosos, seria desejável desdobrá-los em pequenos departamentos de forma a que na sua maioria o coordenador de departamento fosse da mesma área disciplinar que os docentes desse departamento. Ora vejam lá se assim não seria possível poupar um avaliador externo do mesmo grupo disciplinar para a observação de aulas.

Outra mania, observação de aulas.

Então um coordenador de departamento que seja também o avaliador e que tem como missão coordenar todo o trabalho desse departamento não percebe em 4 anos que trabalho faz o docente avaliado com os seus alunos? (outra mania de grandeza). Se não percebe, sente-se enganado ou tem dúvidas que faça uma proposta de observação de aulas ao docente em questão, esteja ele em que escalão estiver.

Isenções

Para mim é irrelevante este assunto. Há quem esteja muito interessado numa avaliação interna dos docentes que se encontram isentos, mas depois dizem que querem ouvir os professores. Mas vale não ouvir e aceitar já esta proposta, ou então esperam que nessa auscultação alguém vai dizer que afinal quer ser avaliado estando isento?

Acho que esta isenção ao contrário de alguns que pensam que serve apenas para acalmar os contestatários, não encontro o link deste post tantos são os que tem sido escritos pelo Ramiro nos últimos dias, acho que acaba por ser a armadilha para a negociação com os sindicatos, que para ficarem bem vão dizer que a avaliação é para todos. E depois queixem-se de não ser essa a opinião (verdadeira) dos professores do 8º, 9º e dos que ainda esperam chegar ao 10º.

Avaliação dos contratados

Ficou a minha promessa por cumprir sobre a avaliação dos contratados. Não sou daqueles que acham que se é para um é para todos, por isso a minha ausência de opinião nas isenções previstas na proposta. Aos contratados cabe sempre a pior tarefa de, tendo um ano a duração do seu contrato, serem sempre as cobaias de qualquer modelo que apareça. Se porventura desaparecer a bonificação das avaliações de mérito para efeitos de concurso (espero que sim) de nada serve ao docente contratado pedir a observação de aulas nos moldes actuais.

Como neste caso até acho que devia haver uma motivação extra, falo da criação de índices enquanto docente contratado com a duração de 4 anos cada índice, podia ser para uma progressão mais acelerada nos índices que poderia haver essa motivação. Já disse que o índice 151 não devia ser ad eternum o vencimento de um docente contratado com mais de um ano de serviço.

Já estou a achar estranho tanta letra junta, o melhor é mandar publicar já o post, antes que apague tudo.

NOTA FINAL: Quero alertar que defendo uma diferenciação funcional na carreira docente com a atribuição dos cargos hierarquizados de coordenador de departamento e de director. Para tal considero que a carreira docente deve começar o 1º escalão no índice 200 e terminar no índice 300, deixando os índices superiores 340 e 370 para as duas funções hierarquizadas (enquanto se mantiver o exercício do cargo). As questões de transição nesta carreira não me preocupam porque nunca irá para a frente esta ideia. O meu lobbying é fraquinho. 😀

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2011/08/agora-e-a-minha-vez-add/

23 comentários

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    • Maria on 17 de Agosto de 2011 at 12:35
    • Responder

    É a primeira vez que vejo alguém falar dos contratados relativamente à nova proposta de ADD. Mas por que razão têm os contratados de ser avaliados anualmente e os professores do quadro de x em x anos??!!! Somos sempre as cobaias!!!! Estou farta!!! E não me venham dizer que os mais novos não tem competência, pois eu já ando nisto há 15 anos, sou contratada e oriento estágio… Triste é que ninguém emita opinião sobre isto!


  1. centrado na evolução dos resultado dos alunos…estou de acordo e vou fazendo isso como se pode ver por aqui: http://bit.ly/oXekJP

    • Nando on 17 de Agosto de 2011 at 12:48
    • Responder

    Não tendo qualquer pretensão de lobbying gostava no entanto de apelar à sua reflexão sobre a necessidade de alterar a escolha do Director e dos Coordenadores de Departamento (na actual ou na forma que propõe). Não acha que para qualquer modelo de ADD, assente estruturalmente na figura do Director e no trabalho dos Coordenadores, a eleição/validação desses cargos pelos professores é fundamental? Como poderá o modelo sobreviver se tais avaliadores forem impostos e não escolhidos?

    Sobre a sua proposta de modelo, pessoalmente iria mais longe ainda: na carreira existem 3 momentos, impostos pelo ME, de avaliação formal (2º paro o 3º escalão aulas assistidas; 4º para o 5º escalão e 6º para o 7º escalão vagas para a progressão), então só nesses escalões os professores seriam avaliados (com as aulas assistidas e o tudo mais que se quisesse), nos restantes anos da carreira ficariam sujeitos a serem avaliados sempre o quo desejassem ou sempre que alguém (colegas, pais e alunos, direcção, coordenador, …) fundamentadamente o solicitasse. Contratados não seriam avaliados a não ser em casos de manifesta discrepância do seu desempenho com as atribuições da função docente. E por ai adiante … acabando com o sofrimento e a borocracia que o professor que não quer ter foguetório nem palmadinhas nas costas e que não vive obcecado pela existência de um qualquer oportunista em forma de professor tem de padecer anualmente.

    Contudo, a alteração da forma de escolha do Coordenador e do Director é fundamental para a aceitação de um processo que assenta mais na confiança que se tem nos avaliadores que nas resmas de grelhas e numa cientificidade avaliativa duvidosa, mesmo que ela tome como base os resultados dos alunos como propõe, até porque a função do professor (a partir do 2º Ciclo) é toda ela colaborativa: o resultado de um aluno numa disciplina pode depender de outros professores (exemplo, o Director de turma). Para as escolas ou os departamentos funcionarem não é necessário terem à frente um capataz, um chefe de equipa pode ser uma melhor solução.

    Espero ter contribuído de forma positiva para a sua reflexão.


    1. No texto refiro que os coordenadores de departamento devem estar qualificados para o exercício das suas funções, apresentar plano de acção para o mandato e ser eleito em parte pelos docentes do seu departamento.
      É possível encontrar aqui uma solução que não seja totalitária de nenhum grupo específico. Tipo, valer 1/3 a decisão dos docentes do departamento, outro 1/3 a decisão do Director e 1/3 a decisão do Conselho Geral. Com possíbilidade de destituição do cargo desde que o grupo dos docentes do departamento e/ou do Conselho geral aprovem essa destituição com a votação de 75% de votos favoráveis.

      Não encontro na eleição do Director qualquer problema de representatividade para a sua eleição. O grande problema são os interesses na formação do Conselho Geral.
      Acho que devia ser possível destituir um director atravês de uma assembleia geral de docentes (externa ao conselho geral).

        • Nando on 17 de Agosto de 2011 at 16:56
        • Responder

        Apesar de compreender as reticências que denota na sua resposta, não vejo qualquer vantagem numa solução que, em minha opinião, só tenta dar resposta ao clima de desconfiança actualmente existente. O Director quer o seu 1/3 para quê? Para mostrar que manda? para impôr uma opinião? E o Conselho geral que, na maioria dos casos, nem sequer conhece as pessoas em causa, o seu 1/3 serve para quê? Para também impor um poder sem sentido? o que ganha o Conselho Geral em impôr aos professores de um departamento um coordenador? Em que medida esses professores ficarão melhor servidos? Penso, como já antes afirmei que melhor do que um capataz seria ter um chefe de equipa!

        Quanto ao Director só posso dizer que, numa escola que se queira com autonomia e baseada em relações de confiança entre os agentes que a enformam, não faz sentido que o Director seja dentro da escola um representante de tudo menos dos professores (no essencial é o que acontece actualmente) quando por lei e função ele é, como foi e será, o responsável sempre pelo cumprimento estrito da lei. É essa a sua função primordial e em seguida vem a função de defender e desenvolver a escola (que aqui não é uma entidade sem substância). Em minha opinião, o Director terá que ser o representante dessa Escola, pois para representar os interesses da Autarquia, dos pais, … está o Conselho Geral. Mais uma vez, em minha opinião, penso que a eleição do Director é o único caminho para se cristalizar nele aquilo que lhe quer atribuir no seu Moselo de ADD: uma peça-chave na defesa da justiça e da qualidade da avaliação. Qualquer outra solução só leva a uma desconfiança nascida da imposição de interesses a que o professor como peça mais fraca nunca se conseguirá opor-se com sucesso.

        Peço desde já desculpa pela resposta longa e pelo espaço que estou a ocupar.

    • Nando on 17 de Agosto de 2011 at 12:53
    • Responder

    “burocracia”

    • Luís Morais on 17 de Agosto de 2011 at 14:13
    • Responder

    Caro colega,
    Sigo atentamente o blogue.
    Sou QZP e trabalho à nove anos. Ainda estou no 1.º escalão (167).
    Por este andar nem chego ao 4.º escalão.
    Defendo o fim dos escalões e um ordenado justo para todos. Os que estivessem acima desse ordenado não deveriam ser penalizatiçados. Que justiça é esta de para o mesmo trabalho haver ordenados tão dispares.

    • Luís Morais on 17 de Agosto de 2011 at 14:15
    • Responder

    há e penalizados

    • cristina on 17 de Agosto de 2011 at 15:15
    • Responder

    Vejo um problema nesta proposta: os resultados dos alunos só podem ser aferidos pelos tais exames nacionais no final de cada ciclo, e mantendo-se o docente os anos todos do ciclo seguinte. Eu não posso ser responsabilizada / premiada pelo que o colega do ano anterior fez. Outra questão prende-se com as turmas CEFs e profissionais. Não é fácil.

    • Helena Cunha on 17 de Agosto de 2011 at 17:08
    • Responder

    Avaliar os professores pelos resultados não me causa problemas. Tenho todos os anos alunos sujeitos a avaliação externa. E os colegas das disciplinas em que isso não acontece (que são a maioria, dispensavam-se desse incómodo da ADD)?

    Às vezes sou “quase” a única a atribuir negativas nos finais de período e de ano… logo, devo ser também a “pior” professora…

    Faz sentido que os resultados dos alunos tenham peso no desempenho docente, mas o modo como os curricula e a avaliação externa dos alunos estão organizados não o permite para todas as disciplinas!

    Se me permite, eu até penso, desde que sou professora (há 23 anos), que deviam existir provas públicas para os professores, duas ou três vezes (ou mais) nas suas carreiras, para mostrarem como desempenham as suas funções… e essas provas não seriam para apresentar trabalhos sobre temas como “a problemática da água da azeitona em anos primos”!


    1. O comentário da Sr.ª Professora Helena é de todo pertinente.
      Acresce, a essa avaliação externa, o ter de se confrontar com um dos novos programas que mais em causa coloca as assimetrias sociais e se evidenciam as lacunas na interpretação daquela que é a nossa língua.

      Abraço.

    • madr on 17 de Agosto de 2011 at 17:12
    • Responder

    Olha, por acaso até gostei desta proposta, de todas as que vi/li foi a que, até agora, mais me agradou foi esta. Pelo menos é aquela que vai mais de encontro ao regresso da “democracia” às escolas (com os professores a escolherem os seus representantes entre os seus pares).
    Mas isto sou eu a pensar…
    Estás aprovado ArLindo!

    • madr on 17 de Agosto de 2011 at 17:35
    • Responder

    Acrescento que a comparação dos resultados dos alunos nos testes (diagnóstico e de final de período) é bem simples para nós do 1º ciclo. Temos reuniões periódicas por ano de escolaridade e uma das tarefas é fazermos esses testes iguais (tanto no conteúdo como nos critérios de correcção), é quase como se fosse um “exame”. Como sei que em todos os agrupamentos se trabalha assim até costumo partilhar as minhas fichas de avaliação com colegas de outras escolas. Mas isto somos nós que trabalhamos em mono-docência.

    • madr on 17 de Agosto de 2011 at 17:37
    • Responder

    Correcção ao 1º comentário que fiz

    “… vi/li a que, até agora, mais me agradou foi esta.”


  2. 1. Até 2004 o concurso de colocação de professores era mais justo e transparente.

    2. Até 2007 a avaliação de docentes era muito imperfeita mas menos injusta e menos burocrática.

    3. A ADD e a Autonomia de Escolas servem actualmente jogos de poder e facilitam o nepotismo. A situação é ou será tão grave que apenas o uso de Exames Nacionais credíveis conjuntamente com a autorização dos pais poderem fugir das piores escolas pode evitar o caos

    4. Concordo com a associação de Avaliação Externa dos Alunos (EXAMES) à avaliação dos docentes:
    a) um professor muito bom é aquele cuja média de notas atribuídas aos seus alunos (avaliação interna) coincide com notas de exame dos mesmos alunos (avaliação externa).
    b) um professor de excelência não evidencia nenhum desvio de médias entre a avaliação Externa e Interna e, ainda, obteve ao longo do ano lectivo uma progressão positiva das médias dos seus alunos.

    4. A ADD ( e sobretudo a progressão na carreira) deveri ainda reflectir a obtenção de mestrados, doutoramentos na área científica ou em português ou matemática de qualquer docente.

    5. A existência da ADD é inútil se o Estado não permitir aos indivíduos a livre escolha da escola dos seus filhos

      • Nando on 17 de Agosto de 2011 at 22:22
      • Responder

      Para que eu possa ajuizar em consciência sobre as suas convicções, responada-me por favor: Também concorda que para a ADD não ser inútil o Estado deverá permitir à escola a livre escolha dos seus alunos, e por extensão, dos seus encarregados de educação? Algo do tipo do que existe nos estabelecimentos comerciais quando dizem “Reservado o direito de admissão”.

        • Anónimo on 18 de Agosto de 2011 at 10:47
        • Responder

        Tem razão.
        “Reservado o direito de admissão” é um facto e existe actualmente com a seguinte regra: “se não é da minha área de residência não entra” (ou local de trabalho e etc.; aquilo que sabemos).
        Aliás, todos os anos, ao longo do Verão, lemos sempre algumas notícias sobre as «jogadas» que os pais tentam em desespero para conseguir mudar a residência …

        “Reservado o direito de admissão” existirá sempre. O dilema será optar por que regras o devem reger.

        Se as escolas devem escolher as suas regras para «Admitir» os seus alunos? Opto por uma regra nacional a aplicar a todas as escolas (se é as notas de exame, as notas finais etc será uma opção a discutir publicamente…).

        A questão das escolas Públicas e da ADD: por mim a discussão está no tipo de autonomia que as escolas possam obter.
        Actualmente com os Executivos enredados numa lógica de poder (poder local) e a fazerem-se rodear por «guardas pretorianas» de «yes men» a autonomia real das escolas será um risco tremendo (autonomia real: autonomia financeira, contratação de docentes que já existe em parte e escolha de alunos que existe associada ao seu feudo geográfico).


  3. Acho que não.
    Apenas acho que deve ser possível a liberdade de escolha da escola por parte das famílias de acordo com a opção do projecto educativo dessa escola (independentemente da área de residência ou de trabalho dos EE), mas sempre sujeito à existência de vaga nesse agrupamento.

      • Nando on 18 de Agosto de 2011 at 0:19
      • Responder

      Se um encarregado de educação pode escolher o projecto educativo que melhor se adapta ao seu educando, não seria igualmente legítimo que a escola escolhesse o projecto de educando (já para não falar do projecto de família) que melhor lhe convem? No fundo é o que as escolas privadas fazem todos os anos: aos invés de serem só escolhidas pelos pais, escolhem também elas os seus alunos e sobretudo famílias. A liberdade de escolher acaba sempre por ser uma via com dois sentidos, ou esperamos impor às escolas públicas a obrigação de receber alunos pela ordem de chegada? Caso eles sejam em excesso terá de existir uma escolha por parte da escola! Quais os critérios que irão estar subjacentes a essa escolha dos alunos? A ordem de inscrição? As notas dos anos anteriores? O historial do Aluno? A família? …? Mas a questão que fica é sempre a mesma: e os que não podem ficar nessa escola, para onde vão? Juntar-se a outros como eles que não tiveram lugar noutra qualquer escola? Que tipo de escola será então essa onde todos esses alunos se vão juntar?

      Obrigado pela atenção

    • Luís Palma de Jesus on 18 de Agosto de 2011 at 10:49
    • Responder

    Tem razão.
    “Reservado o direito de admissão” é um facto e existe actualmente com a seguinte regra: “se não é da minha área de residência não entra” (ou local de trabalho e etc.; aquilo que sabemos).
    Aliás, todos os anos, ao longo do Verão, lemos sempre algumas notícias sobre as «jogadas» que os pais tentam em desespero para conseguir mudar a residência …

    “Reservado o direito de admissão” existirá sempre. O dilema será optar por que regras o devem reger.

    Se as escolas devem escolher as suas regras para «Admitir» os seus alunos? Opto por uma regra nacional a aplicar a todas as escolas (se é as notas de exame, as notas finais etc será uma opção a discutir publicamente…).

    A questão das escolas Públicas e da ADD: por mim a discussão está no tipo de autonomia que as escolas possam obter.
    Actualmente com os Executivos enredados numa lógica de poder (poder local) e a fazerem-se rodear por «guardas pretorianas» de «yes men» a autonomia real das escolas será um risco tremendo (autonomia real: autonomia financeira, contratação de docentes que já existe em parte e escolha de alunos que existe associada ao seu feudo geográfico).

      • Nando on 18 de Agosto de 2011 at 12:38
      • Responder

      Obrigado pela sua resposta!

      Só para entender melhor o que quis dizer, esclareca-me por favor: quando diz “uma regra nacional a aplicar a todas as escolas”, qual o sentido que dá a “todas as escolas”?

        • Luís Palma de Jesus on 18 de Agosto de 2011 at 21:58
        • Responder

        respondendo a NANDO (12:38)
        todas as escolas públicas. (A maioria das privadas creio que já o faz abertamente).


  4. desculpem a duplicação. pretendia responder ao NANDO (em em 22:22)
    ssf apaguem o comentário repetido e este.

    nota: porque são comments e estou na bisga a minha argumentação parecerá brutal e descarada mas os temas e teses essenciais estão lá. Um abraço


  1. […] que isto significa é que, na verdade, nenhum professor estará isento de avaliação a cargo do director, seja qual for o escalão em que …. Também significa que, relativamente a este tipo de avaliação (desempenho dos cargos), nada fica […]


  2. […] Agora é a minha vez – ADD […]

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