EVT pode vencer

A APEVT esteve hoje na Régua para entregar a Carta Aberta directamente ao Pedro Passos Coelho.

Já ontem uma colega de EVT (Sandra) em representação da APEVT esteve com Pedro Passos Coelho para fazer-lhe chegar em mãos a “carta amarela”. A Sandra aproveitou para disser tudo o que lhe apeteceu e ia na alma.

A carta amarela que a Sandra entregou ontem encontrava-se hoje no carro de PPC.

Melhor do que fazer o relato da forma como a APEVT foi recebida e do que foi dito por PPC é asssistir aos 9 minutos e 25 segundos do video.

Perdoem-me a falta de qualidade na conversão do video. Tentarei melhora-lá já que a gravação original está em definição digital.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=zSm_OsxhEcY]

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2011/02/evt-pode-vencer/

12 comentários

3 pings

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • Fernandes on 27 de Fevereiro de 2011 at 20:36
    • Responder

    Este falso problema é risível. Então, quando as pessoas não têm salário, nem progressões, nem aposentação, andamos a lutar para dois professores numa sala de aula para leccionarem uma disciplina nada exigente? Porque não dois professores em matemática onde a pressão é enorme e há exames a sério? Deixem-se de palhaçadas. Querem um para levar o X-ato e outro para o papel canelado? Tenham vergonha na cara que as pessoas riem-se da vossa figura.

      • Jorge Dias on 27 de Fevereiro de 2011 at 23:41
      • Responder

      O único x-ato que levaria era para lhe cortar os tomates se é que os tem. Qualquer badamerda português hoje em dia já opina sobre tudo. O problema deste país é ficar impávido e sereno perante estes políticos na sua maioria corruptos, que levaram o país à bancarrota, enchendo os seus bolsos e dos motas, galps ,varas e muitos outros. Se fossemos como os árabes e lhes cortássemos o pescoço é que fazíamos bem e não era só a eles, era cortar também a bestas como você e outros cornudos invejosos que estando mal na vida só querem o mal dos outros sem saberem sequer a importância do seu trabalho e se são bons profissionais ou não.

      • Daniel on 28 de Fevereiro de 2011 at 3:13
      • Responder

      Não estou muito por dentro da problemática do par pedagógico em EVT. Mas as minhas preocupações são muito diferentes das suas. Se fosse a si preocupava-me mais com o horário-zero ou um possível despedimento… já esteve mais longe!

      • Shue on 28 de Fevereiro de 2011 at 10:59
      • Responder

      A única coisa risível neste assunto é a tua idiotice!
      A tua inteligência não te permite antever para lá de 24 horas, pois não?

      • António Domingos on 1 de Março de 2011 at 12:04
      • Responder

      SE NÃO FOSSE DRAMÁTICO…ATÉ ERA CÓMICO!

      Exactamente três semanas depois de publicado o Decreto-Lei nº 18/2011 de 2 de Fevereiro no qual, laconicamente, através de uma alínea do Anexo II, página 662, se refere que a disciplina de Educação Visual e Tecnológica a partir do próximo ano lectivo passará a “competir a um professor”, o mesmo Ministério responsável (?) por esta “reorganização do desenho curricular” envia às escolas, através da Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular uma comunicação, acompanhada de cartaz a afixar na Sala de Professores, relativa ao projecto Metas de Aprendizagem.

      Nessa comunicação a Directora – Geral, Alexandra Marques, apela à participação dos “agentes educativos” , “através da partilha de ideias, experiências e propostas”, o que deverão fazer no sítio das Metas de Aprendizagem (http://www.metasdeaprendizagem.min-edu.pt), onde, inclusivamente são solicitados a participar num inquérito a decorrer durante o mês de Março…

      Acedendo ao referido sítio, ficamos a saber que este projecto, cuja coordenação foi entregue pela Ministra Isabel Alçada a Natércio Afonso em finais de 2009, foi realizado por nove equipas de peritos coordenadas por docentes do ensino superior das respectivas áreas de especialização científica e didáctica, estando previsto o seu desenvolvimento em quatro fases, até 2013, e” o acompanhamento da sua utilização em escolas por equipas de consultores curriculares. A sua operacionalização foi objecto de um contrato firmado entre o Ministério da Educação, através da Direcção Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa”.

      Se entrarmos agora na secção referente ao 2º ciclo, encontraremos uma Introdução onde pode ler-se “(…)a Educação Tecnológica (ET) do 2º Ciclo, que surge definida separadamente no Currículo Nacional do Ensino Básico, foi integrada com a Educação Visual neste ciclo de ensino, uma vez que constitui uma única área disciplinar. Neste sentido, faz-se uma articulação com os eixos estruturantes referenciados para a área da Educação Tecnológica, designadamente: Tecnologia e Sociedade, Processo Tecnológico, Conceitos, princípios e operadores Tecnológicos. Assim, tenta-se cruzar as competências definidas para as duas áreas referidas, tendo em vista uma efectiva integração e aplicação em contexto escolar, uma vez que a disciplina é leccionada por dois professores em simultâneo. Enfatiza-se, ainda, nesta opção, a ideia que a Educação Visual e a Educação Tecnológica podem proporcionar uma «exploração integrada de aspectos estéticos e científicos com vista ao desenvolvimento de competências para a fruição, a criação e a intervenção dos aspectos visuais do envolvimento».

      No mesmo sítio é ainda referido que “No processo de elaboração das Metas de Aprendizagem, o Ministério da Educação, realizou um processo de consulta junto das associações profissionais e sociedades científicas que visou recolher contributos que permitissem o aperfeiçoamento dos documentos produzidos pelas diferentes equipas. Para o efeito houve duas reuniões alargadas e a recolha de contributos que foram tomados em consideração nos documentos finais divulgados neste sítio”. Apesar de desconhecer quais as “associações profissionais e sociedades científicas” consultadas parece-me ser de louvar a iniciativa do Ministério.

      Estranho é que ao resolver, em contradição com os pressupostos avançados pela sua própria equipa relativamente à disciplina de Educação Visual e Tecnológica, acabar com a presença na sala de aula de dois professores – com a qual se pretende assegurar o apoio necessário dentro das duas áreas que a constituem – o Ministério não tenha tido o mesmo cuidado em procurar a opinião avalizada de quem está em contacto directo com a realidade das escolas.

      Pelo contrário, ignorou por completo o parecer do Conselho Nacional de Educação – (que refere que “A redução de um professor na leccionação da Educação Visual e Tecnológica, no 2° ciclo, representa uma alteração significativa no cumprimento do programa, sobretudo se forem considerados os apoios de que os alunos necessitam no uso de materiais diversos, quer pela perigosidade que trazem na sua utilização, quer pela individualização desses mesmos apoios, podendo acentuar o predomínio das aulas teóricas sobre as aulas práticas, o que será contrário à “natureza eminentemente prática” desta área curricular disciplinar.”) e também o parecer da Unidade Técnico – Científica de Artes Visuais da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, onde pode ler-se: “Deste modo, a proposta apresentada parece não ter em consideração documentos como o Currículo Nacional do Ensino Básico (2008), as Metas de Aprendizagem (2010), o Roteiro para a Educação Artística, que resultou da Conferência de Lisboa em 2006, ou o Estudo de Avaliação do Ensino Artístico (2007).”

      Seria interessante conhecer a opinião das equipas de consultores curriculares atrás referidas bem como o parecer do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, parceiro da DGIDC no lançamento e operacionalização do projecto Metas de Aprendizagem acerca desta matéria.

      Seria importante também conhecer a posição de Natércio Afonso, coordenador do projecto bem como da responsável pela área das Expressões Artísticas – Elisa Marques.

      Se não estivesse em causa “a qualificação dos portugueses e o desenvolvimento da tecnologia (…) factores essenciais na criação de valor na economia portuguesa”, para utilizar as palavras do Conselho de Ministros nº 101-B/ 2010 ou, para não ir tão longe, “o desenvolvimento de competências para a fruição, a criação e a intervenção nos aspectos visuais e tecnológicos do envolvimento» esta situação, de tão ridícula, seria motivo de riso. Assim, aquilo a que assistimos é deveras…dramático!

      Porto, 28 de Fevereiro de 2011
      António Domingos, professor de Educação Visual e Tecnológica

      • Doutor on 1 de Março de 2011 at 22:42
      • Responder

      Um leva o estilete (porque X-acto deriva de uma marca.. sabe assim como Gillete ) que é o nome da ferramenta o outro leva o cartão canelado (porque papel canelado não existe)
      Assim sendo um leva o estilete para lhe fazer a folha e o outro leva o cartão canelado para embrulhar os Fernandes todos que por aí andam….

      • Dilar on 2 de Março de 2011 at 11:39
      • Responder

      A Ignorância é o maior inimigo de um povo

    • Ana grave on 27 de Fevereiro de 2011 at 21:09
    • Responder

    Para Fernando:
    Para tantas dúvidas só tenho uma resposta.
    Dirija-se a uma escola com o 2º ciclo e certifique-se da qualidade da disciplina. Peça o programa da mesma, as competências essenciais, as metas de aprendizagem e, já agora, pergunte aos alunos qual a opinião deles em relação à disciplina e ao facto de existirem 2 professores. Pode até pedir para assistir a uma aula, de preferência numa turma com alunos com NEES. Pode ser que mude de opinião.

    • ana grave on 27 de Fevereiro de 2011 at 21:14
    • Responder

    Quem “sacrificou” um domingo para estar na Régua e poder dar mais um passinho em prol da disciplina de EVT, só pode merecer os meus sinceros parabéns. Parabéns pelo empenho, pela convicção, pela luta!

    • rita on 28 de Fevereiro de 2011 at 17:51
    • Responder

    O País está cheio de “Fernandes”!

    • Isabel Sá on 1 de Março de 2011 at 6:47
    • Responder

    Se a ignorância pagasse imposto, o Fisco já tinha este Sr. Fernandes na cadeia. Tenho pena de gente que pensa assim, mas pior, tenho é pena das crianças que o rodeiam. Quando este Sr. que, independentemente da idade, deve ter tido um professor de Educação Visual e dois professores de Trabalhos Manuais (que se ainda sabe fazer contas, dá um total de 3 professores nestas áreas) frequentou o 2º ciclo, era uma criança feliz. Pelo menos teve oportunidade de explorar diferentes materiais, técnicas e ferramentas… o que deixar de acontecer, infelizmente.
    O que eu acho é que, em vez de estarmos a lutar por par pedagógico a EVT, deveriamos estar a lutar por par pedagógico a todas as disciplinas. Afinal, o sucesso (de desenvolvimento de competencias, independentemente da avaliação dos alunos) registado nesta disciplina deve ser tido como exemplo.
    Pobres de espírito!

    • F. Rodrigues on 2 de Março de 2011 at 10:01
    • Responder

    Tenho vergonha de pertencer a um país onde existem estes “Fernandes”.Este discurso é de há 100 anos atrás. Para gente desta basta comer e dormir e já estão realizados. Este senhor não sabe que disciplinas como Mat., L.Port. HGP, Ciências, etc, já têm outro professor a coadjuvar ou desdobramento por turnos. A ignorância, sempre a ignorância…
    É mais uma visão limitada.


  1. […] EVT pode vencer […]


  2. […] EVT pode vencer (27 de Fevereiro) […]


  3. […] Não posso deixar de passar hoje o video que fiz nessa data. […]

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: